@MASTERSTHESIS{ 2017:1401701364, title = {O efeito moderador da estrutura da propriedade na relação do capital social do board com o custo capital}, year = {2017}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/148", abstract = "Este estudo visa demonstrar que o capital social das companhias de capital aberto brasileiras, por meio dos recursos relacionais presentes na rede de relações sociais, é capaz de influenciar o custo de capital dessas companhias. O capital social é mensurado principalmente por meio dos chamados boards interlocks, que são os laços criados por compartilhamento de conselheiros por diferentes companhias. Esses laços permitem acessar recursos diferenciados e que não seriam acessíveis se não fosse pela rede de relacionamentos, permitindo assim a companhia aumentar o seu valor e desempenho. Além disso, levantamos a possibilidade da estrutura de propriedade, por meio da concentração dos acionistas e tipo de propriedade, moderarem o relacionamento entre capital social e custo de capital. A estrutura de propriedade, por si só, pode ser considerada um mecanismo de governança corporativa, em que a maior intervenção dos acionistas nas atividades de monitoramento da gerência, possibilidade de expropriação de recursos por parte dos acionistas majoritários e uso de conselheiros externos como ferramenta de legitimização perante o mercado potencializam os efeitos do capital social no custo de capital. Optamos por utilizar diferentes formas de mensurar o custo de capital, por meio de medidas Ex-Post (WACC) e Ex-Ante (RPEG, RPEF e RMPEG), considerando as particularidades de cada forma de estimação. Usando uma abordagem quantitativa, foram avaliadas 472 companhias no período de 2002 a 2015, com 3.584 observações estruturadas por meio de uma matriz em dados de painel. Foram encontradas evidências empíricas de que o tipo de companhia (privada nacional ou pública nacional) atua como variável moderadora no relacionamento entre capital socia e custo de capital para os custos de capital RPEG e RMPEG, e que companhias privadas com maior capital social possuem menores taxas de custo de capital. Adicionalmente concluímos que os conselheiros externos, em empresas nacionais públicas, não exercem as suas funções de captadores de recursos da rede por meio do seu capital social, seja por serem isolados dos demais conselheiros ligados aos partidos políticos, seja pela facilidade das empresas públicas em deslocarem recursos abundantes de outras fontes. As empresas públicas, possuidoras também de ativos com alta tangibilidade, estão associadas a maiores custos de capital. Constatamos também que menores taxas de custo de capital WACC estão relacionadas à baixa volatilidade dos ativos, altas taxas de crescimento de vendas, maior valor das companhias, maior percentual de participação de conselheiros externos e maiores índices de dualidade (CEO ocupando posição de chairman do conselho de administração). Adicionalmente, para as medidas Ex-Ante RPEG e RMPEG, para empresas privadas, menores taxas de custo de capital estão associadas a companhias com altos valores de Ativo. De modo controverso ao custo de capital WACC, taxas mais elevadas de custo de capital RPEF estão associadas com menor volatilidade dos ativos. Por fim, para casos específicos de medidas de custo de capital Ex-Ante, variáveis como concentração de propriedade, Q de Tobin e ROA (Retorno sobre o ativo), apresentaram relevância estatística.", publisher = {Universidade do Grande Rio}, scholl = {Programa de Pós-Graduacão em Administração}, note = {Unigranrio::Administração} }