@MASTERSTHESIS{ 2013:526913887, title = {Fatores que facilitam a internalização dos códigos de conduta ética nas organizações}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/167", abstract = "O processo de aceitação das normas comportamentais depende da capacidade da empresa em estruturar raciocínio indutivo que permita ao funcionário perceber a importância de seu cumprimento. A principal ferramenta para estabelecer práticas homogêneas do raciocínio ético nas organizações é o seu Código de Ética. A identificação dos fatores percebidos como críticos pelos funcionários de empresas brasileiras para internalização de um Código Ético favorece sua melhor formulação, aceitação, gestão e consequente sucesso. Esta pesquisa empírico-teórica envolve 70 respondentes do estado do Rio de Janeiro, os quais avaliaram a relevância de 16 fatores, identificados na literatura, para que um Código de Ética seja eficaz. A importância atribuída a cada fator foi inicialmente inferida por análise da frequência de respostas e por estatística descritiva. Observou-se multicolinearidade entre os fatores, motivo pelo qual foi aplicada também análise fatorial. Os resultados demonstram que 94% dos respondentes concordam que o Código de Ética deve ser cumprido por todos os níveis hierárquicos. Há, ainda, uma clara preponderância a que ele apresente exemplos e enfatize comportamentos proibidos, e que os funcionários formalmente atestem que conhecem os seus termos. Mecanismos formais de resposta a desvios do Código, tais como meios para denunciar, punições aos desvios e a existência de um Comitê de Ética, também aparecem como relevantes. Não foi possível testar estatisticamente se há diferenças significativas de opinião, a depender do gênero, tempo na empresa, idade, escolaridade e experiência anterior em outras empresas com Códigos de Ética. Comparando com estudo semelhante de Sarmento (2008), observam-se indícios de que há, hoje, maior unanimidade quanto à necessidade dos Comitês de Auditoria de exigir que o Código de Ética seja cumprido por todos, e de meios de denúncia anônima e de punição rigorosa dos desvios. Por outro lado, há sinais de que atualmente se julga menos necessária a participação dos funcionários na elaboração do Código de Ética. Ainda em comparação com Sarmento (2008), a análise fatorial demonstra menor colinearidade entre os fatores, talvez refletindo que o instrumento Código de Ética está mais maduro nas organizações, sendo mais fácil hoje para seus usuários diferenciar os fatores relevantes para sua efetividade.", publisher = {Universidade do Grande Rio}, scholl = {Programa de Pós-Graduacão em Administração}, note = {Unigranrio::Administração} }