@MASTERSTHESIS{ 2012:890200280, title = {O sentido de lugar e as tecnologias da informação e tecnologias da informação e comunicação: um estudo qualitativo com alunos da Rocinha}, year = {2012}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/19", abstract = "Esta pesquisa parte do pressuposto que a concepção ou construção do sentido de lugar está intimamente associada à formação identitária dos indivíduos, definindo a natureza das relações entre os mesmos e o mundo que os cerca. O tema da pesquisa se estabeleceu a partir da constatação de que as tradicionais formas de relação do jovem com o mundo (família, amizades, vizinhança e escola) podem ser transformadas pelas tecnologias de informação e comunicação (TIC), como computador com acesso à internet e os aparelhos celulares ou smartphones, os quais ampliam o leque de relações com pessoas de outras localidades, outros espaços e outras culturas. Questionou-se, portanto, como estes elementos mediadores ou “midiatizadores” interferem na construção identitária do jovem e no sentido que atribuem ao lugar onde vivem. Investigou-se como alunos de uma turma do nono ano de uma escola da Rede Municipal do Rio de Janeiro, composta por moradores da comunidade da Rocinha, constroem o sentido de lugar com mediação das tecnologias da informação e comunicação. A metodologia adotada neste estudo foi qualitativa, de abordagem etnográfica com um viés participante, colaborativo e visual. Empregou-se como instrumentos para coleta de dados questionários, atividades de produção visual (fotografias digitais) e entrevistas individuais. Resultados indicaram que as tecnologias de comunicação e informação fazem parte do mundo concreto do jovem que vive na Rocinha. Todos os participantes do estudo possuíam celulares e computadores domésticos com acesso à internet, navegando com frequência em sites e redes sociais. Quanto ao ambiente virtual, notou- se a existência de um continuum no qual as redes sociais, em todos os casos, mediavam as relações dos jovens com círculos em que já estavam inseridos presencialmente. Nas redes sociais, além de exibirem suas fotos e vídeos, os adolescentes trocavam ideias e compartilhavam sentimentos e valores, criando um universo cultural que expandia as relações face-a-face. Argumenta-se que as tecnologias de comunicação e informação atuam na formação identitária dos jovens como espaços constitutivos da construção do sentido de lugar. Assim, as tecnologias não se contrapõem, mas se agregam às formas tradicionais de relação do jovem com o espaço vivido.", publisher = {Universidade do Grande Rio}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras e Ciências Humanas}, note = {Unigranrio::Letras e Ciências Humanas} }