@MASTERSTHESIS{ 2015:1255673865, title = {Rádio, indústria cultural e rizomas periféricos Kaxinawá: uma rádio de resistência na baixada}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/317", abstract = "Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar a rádio comunitária Kaxinawá como instrumento de resistência a indústria cultural. Para a análise dessa rádio, realizouse inicialmente uma apresentação do desenvolvimento histórico da atividade radiofônica no mundo até a sua chegada no Brasil, que se deu através das elites, bem como a sua popularização e funcionamento como indústria. A partir da relação do rádio e indústria, apresenta-se o conceito de indústria cultural, desenvolvido por Adorno e Horkheimer, abordando os interesses econômicos e ideológicos que permeiam a criação de produtos culturais. No intuito de explicitar, ainda mais, a importância dos interesses ideológicos, busca-se o conceito de hegemonia, de Gramsci, a partir do qual se afirmar que a indústria cultural pode funcionar como um aparelho privado de hegemonia, contribuindo para hegemonizar valores comuns. No Brasil, o foco está posto nos grandes veículos de radiofonia dominados por oligopólios midiáticos. A partir desse momento, surge a principal inquietação desta pesquisa que é perceber de que maneira as rádios comunitárias podem ser consideradas um contraponto à indústria cultural. Em um primeiro momento, buscouse a partir dessa questão, fazer um levantamento histórico sobre a origem dos movimentos que deram início as rádios livres e comunitárias no mundo. Logo a seguir, tratou-se de refletir sobre a chegada do movimento no país, sua disseminação e expansão. Será observado que a história das rádios comunitárias no país é marcada por debates e desentendimentos entre Estado, empresários da comunicação e sociedade. Os reflexos dos conflitos sobre a temática resultaram na sua legalização através da lei 9.612/98. Posterior a isso, pretende-se refletir sobre como suas potencialidades comunicativas podem fazer dessa mídia um espaço de disputas e resistências oportunizando um novo olhar, remodelando e transformando os processos comunicacionais existentes. Para isso utilizou-se os conceitos de contra-hegemonia de Gramsci e o de rizoma de Deleuze e Guattari como operadores teóricos para analisar as práticas das rádios comunitárias e principalmente na necessidade de se investir numa forma alternativa de comunicação, apresentando assim a possibilidade de subversão a unilateralidade promovida pela indústria cultural. Nosso intuito visa a reflexão sobre como a teoria crítica influencia os processos comunicacionais contemporâneos e em que medida as mídias comunitárias – como as rádios – podem ser visualizadas como um contraponto à concepção de indústria cultural.", publisher = {Universidade do Grande Rio}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras e Ciências Humanas}, note = {Unigranrio::Letras e Ciências Humanas} }