@PHDTHESIS{ 2018:2044097693, title = {(Re) Configuração das identidades de executivos de empresas multinacionais: múltiplas dimensões durante a expatriação}, year = {2018}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/335", abstract = "O propósito desta tese é de dar especial atenção aos aspectos essencialmente humanos ignorados pela literatura mainstream da GIRH como por exemplo as transformações identitárias decorrentes da mobilidade internacional, assim, este estudo apresenta aportes teóricos e empíricos no intuito de compreender como as vivências dos executivos expatriados brasileiros de empresas Multinacionais (re)configuram as suas identidades em decorrência da mobilidade internacional. A pesquisa de abordagem qualitativa, com orientação analítico-descritiva, contou com a pesquisa bibliográfica e de campo mediante entrevistas semiestruturadas tendo como participantes a 21 expatriados brasileiros trabalhando em empresas multinacionais (EMN's). A interpretação do material coletado seguiu as orientações da "análise de conteúdo categorial”. Os resultados evidenciam o caráter multidimensional da identidade, assim como a reconfiguração em menor ou maior grau em um contexto internacional, afetando valores, atitudes e comportamentos dos entrevistados, além disso, a expatriação revelou-se como um processo contraditório, de perdas e ganhos, de desafios e aprendizados, de disrupção e de (re)configuração continua, onde os problemas humanos de adaptação intercultural foram excluídos e ignorados pelas EMN´s. Constatou-se a (re)configuração das identidades do expatriado. Numa delas se manifesta o sujeito neoliberal com toda a carga de valores gerencialista que pregam o individualismo e consideram a expatriação como o ápice da sua trajetória profissional; em outra, se manifesta o “humano”, aquele invisibilizado na literatura, esquecido, comodificado e que revela a sua subjetividade de forma gritante com a força de apenas uma palavra: estrangeiro; enquanto que, numa terceira, aparece o humano “em aberto”, isto é, aquele que pode se abrir ao novo ao estranho de forma tal que consiga “ser com o outro”, num processo de troca autêntica (interculturalidade) e que apesar de considerar sofrida a expatriação, a considera também como a possiblidade de “conhecer o mundo de uma outra forma”, podendo ser esta o conhecimento das culturas pelos cinco sentidos, como ocorrido na pesquisa, em que os expatriados conheceram o mundo pelos sons, sabores, cheiros, texturas, visual, na medida em que se dispuseram a compreender o outro tão humano como eles. O diferente, na verdade, essencialmente é humano.", publisher = {Universidade do Grande Rio}, scholl = {Programa de Pós-Graduacão em Administração}, note = {Unigranrio::Administração} }