@MASTERSTHESIS{ 2018:1426798303, title = {Produção de esferoides a partir de células-tronco/estromais de tecido adiposo humano para fabricação de tecido ósseo in vitro}, year = {2018}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/354", abstract = "A nova formação do tecido ósseo é desejável em uma variedade de cenários patológicos, como a osteoporose. Células-tronco/estromais derivadas do tecido adiposo (ASCs, do inglês adipose derived stem/stromal cells) são consideradas uma fonte celular promissora para a formação deste tecido in vitro através de técnicas de engenharia tecidual. Uma nova abordagem na área de engenharia de tecidos corresponde à utilização de esferoides de células-tronco como unidades modulares para fabricar tecidos biológicos in vitro. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi padronizar um modelo de indução osteogênica in vitro a partir de esferoides de ASCs humanas fabricados em hidrogel de agarose micromoldado. ASCs foram isoladas por dissociação mecânica de amostras de lipoaspirado humano obtidas de acordo com o comitê local de ética em pesquisa. Duas estratégias para a indução à diferenciação osteogênica foram testadas em esferoides de ASCs fabricados em hidrogel de agarose micromoldado. Esferoides mantidos em meio de cultivo sem fatores indutores foram mantidos como controles. Medidas do diâmetro dos esferoides foram realizadas a partir de imagens de microscopia óptica de contraste de fase. Esferoides induzidos por hrBMP-7 e por TGF-β3 apresentaram média de diâmetro 370µm e 450µm respectivamente. Esferoides induzidos por hrBMP-7 apresentaram alta viabilidade celular (85%), avaliada por exclusão de 7-AAD detectada por citometria de fluxo. Esferoides induzidos por TGF-β3 também apresentaram elevada viabilidade celular ao longo das semanas de cultivo, avaliada por kit comercial de fluorescência. Esferoides induzidos por TGF-β3 apresentaram mais depósitos de cálcio do que os induzidos por hrBMP-7, identificado por coloração de alizarina vermelha em cortes histológicos. Em ambos os casos, as análises por microanálise de raio-X (EDX) mostraram a presença de cálcio apenas em esferoides induzidos. Esferoides induzidos por hrBMP-7 apresentaram maior expressão de mRNA de fosfatase alcalina (p = 0,0015) e menor expressão de TSP1 (p = 0,00016) do que esferoides controles. No entanto, não houve diferença na expressão de RUNX2 e Sox9. Esferoides induzidos por TGF-β3 apresentaram maior composição de componentes típicos da matriz extracelular óssea, como colágeno I, osteocalcina, osteopontina, biglicana e tenascina C, avaliada por imunohistoquímica do que os induzidos por hrBMP-7. Além disso, a resistência mecânica à compressão de esferoides induzidos por TGF-β3 foi superior à de esferoides induzidos por hrBMP-7 (média de 360µN e 20µN, respectivamente). Portanto, foi possível padronizar um modelo de indução osteogênica in vitro de esferoides de ASCs humanas. Conclui-se ainda que a indução por TGF-β3 seguida de indução com meio osteogênico forma esferoides diferenciados com maior eficiência de diferenciação osteogênica do que esferoides induzidos por hrBMP-7. Neste trabalho, foi possível padronizar um modelo de indução osteogênica in vitro de esferoides de ASCs humanas, abrindo uma nova perspectiva para a medicina regenerativa", publisher = {Universidade do Grande Rio}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências}, note = {Unigranrio::Ensino das Ciências} }