@MASTERSTHESIS{ 2017:1826809964, title = {Estudo da citotoxicidade e biointerface de nanopartículas de dióxido de titânio utilizadas nas indústrias de cosméticos}, year = {2017}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/369", abstract = "O desenvolvimento da área de nanotecnologia, em particular no que diz respeito à produção de nanomateriais, encontra-se em crescimento exponencial. A exposição humana a nanopartículas é elevada e originada de diversas fontes, tais como processos químicos, dispositivos médicos (implantes, próteses, sistemas de liberação controlada de fármacos), indústria alimentar, farmacêutica e de cosméticos. Entretanto, os resultados dos estudos da citotoxicidade destes nanomateriais é muitas das vezes contraditório. Desta forma, é de extrema importância o desenvolvimento de pesquisas que analisem o impacto de nanopartículas na saúde humana, assim como gerar regulamentação que até ao momento é insuficiente. Atualmente, os protetores solares apresentam na sua composição nanopartículas como as de dióxido de titânio (TiO2). A utilização do TiO2 em fórmulas de filtros solares deve-se à sua capacidade de refletir e espalhar raios UVB (290–320 nm) e UVA (320–400 nm) garantindo uma boa proteção contra a radiação solar. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar a potencial citotoxicidade de nanopartículas de TiO2 na estrutura cristalina de rutilo em células de pele humana. Devido à aglomeração das nanopartículas, foi otimizado um protocolo de dispersão das nanopartículas, primeiro em água e depois em meio biológico, utilizando um sonicador no modo indireto. A dispersão foi, em seguida, caracterizada por espalhamento de luz dinâmico (DLS) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Um estudo de adsorção de íons e proteínas foi realizado pela técnica de espetroscopia por energia dispersiva (EDS) e por espectrometria de massas, respectivamente. A avaliação do perfil citotóxico das nanopartículas em culturas primárias de fibroblastos e queratinócitos foi realizada pelo ensaio de vermelho neutro e por citometria de fluxo. Os estudos da internalização das nanopartículas no interior de células foram realizados por MET. Os resultados demonstram que houve formação de um bio-complexo nas superfícies das nanopartículas devido à adsorção seletiva de íons e proteínas do meio de cultivo, como por exemplo, os íons de cálcio e fósforo e proteínas como a albumina, fibronectina e trombospondina. Foi observado também que as nanopartículas foram internalizadas por queratinócitos e fibroblastos primários da pele humana e migram preferencialmente para a região perinuclear. Após a internalização das nanopartículas, houve um aumento significativo da morte celular por apoptose nos fibroblastos e redução significativa da viabilidade celular, assim como aumento de morte por apoptose e necrose nos queratinócitos, para as concentrações mais altas de nanopartículas. Supõe-se que a formação do bio-complexo pode mascarar as nanopartículas e modular a penetração das mesmas nas células da pele humana.", publisher = {Universidade do Grande Rio}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências}, note = {Unigranrio::Ensino das Ciências} }