@MASTERSTHESIS{ 2019:926332560, title = {Influência dos acessos endodônticos ultraconservadores na eficácia do tratamento endodôntico e na resistência à fratura de pré-molares superiores}, year = {2019}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/380", abstract = "Objetivo: Avaliar a influência das cavidades de acesso endodônticas ultraconservadoras (AEUs) na localização dos canais radiculares, na eficácia da instrumentação, obturação e na resistência à fratura de pré-molares superiores birradiculares; o tempo necessário para instrumentação e obturação também foi avaliado. Cavidades de acesso endodônticas tradicionais (AETs) foram usadas como referência para comparação. Metodologia: Vinte pré-molares superiores birradiculares extraídos foram escaneados com microtomografia computadorizada e alocados em dois grupos, com base em características anatômicas semelhantes dos canais, de acordo com a forma de acesso endodôntico: AEU ou AET (n = 10). Então, os dentes foram montados em um simulador odontológico e acessados de acordo. A localização do canal radicular foi realizada com auxílio de microscópio operatório e pontas de ultrassom. Após o preparo do canal radicular com os instrumentos Reciproc Blue R25, os espécimes foram novamente escaneados. Área de canal não instrumentada e acúmulo de debris foram analisados. Após a obturação do canal radicular e restauração da cavidade, o tempo total necessário para realizar o tratamento endodôntico foi registrado, os espécimes foram escaneados novamente, avaliando a capacidade de remoção de material obturador e a qualidade das obturações radiculares; em sequência os mesmos foram submetidos ao teste de resistência à fratura em uma máquina de teste universal. A carga máxima e o padrão de fratura (restaurável ou não restaurável) foram registrados. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste Shapiro-Wilk e t de Student, com nível de significância de 5%. Resultados: Todos os canais radiculares foram localizados em ambas as modalidades de acesso. A porcentagem de áreas não instrumentadas do canal não diferiu significativamente entre os grupos AEU e AET (P> 0,05). No entanto, o grupo AEU foi associado com maior porcentagem de debris acumulados após o preparo dos canais quando comparado ao grupo AET (P <0,05). O tempo necessário para realizar o tratamento endodôntico foi maior no grupo AEU quando comparado ao grupo AET (P <0,05). Não houve diferença nos espaços encontrados na obturação (P>0,05), no entanto o grupo AEU apresentou maior percentual de material obturador não removido na porção coronária do que o grupo AET (P<0,05). Não houve diferença estatística em relação a resistência à fratura entre os grupos (P> 0,05). Padrões de fratura não restauráveis foram observadas em todos os espécimes de ambos os grupos. Conclusão: Não houve benefícios associados aos AEUs. Essa modalidade de acesso nos pré-molares superiores birradiculares resultou em maior porcentagem de debris acumulado após o preparo, exigiu maior tempo para a realização do tratamento endodôntico e pior limpeza da câmara pulpar. AEUs não aumentaram a resistência à fratura dos elementos dentais tratados endodonticamente.", publisher = {Universidade do Grande Rio}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Unigranrio::Odontologia} }