Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://localhost:8080/tede/handle/tede/375
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Quem disse que boneca não fala?: um estudo sobre as representações sociais do feminino nas bonecas Susi (1966-2016) |
Autor: | Sobrinho, Patrícia Jerônimo |
Primeiro orientador: | Fortuna, Daniele Ribeiro |
Primeiro membro da banca: | Fortuna, Daniele Ribeiro |
Segundo membro da banca: | Silva, Renato da |
Terceiro membro da banca: | Oliveira, Joaquim Humberto Coelho de |
Quarto membro da banca: | Siqueira, Denise da Costa Oliveira |
Quinto membro da banca: | Lewis, Elizabeth Sara |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi investigar as representações sociais do feminino refletidas e reproduzidas pelas bonecas Susi, desde 1966 até 2016, procurando evidenciar se elas propagavam certas representações tradicionais do feminino ou se rompiam com essas representações em busca de novos paradigmas e interesses econômicos. Para tanto, foram analisados – tomando como base a proposta de Gilles Brougère (2010) sobre a análise do brinquedo, segundo o aspecto material e das suas significações – diferentes modelos da Susi, e também alguns catálogos e embalagens de variadas décadas, prestando bastante atenção ao formato do corpo, cor da pele (plástico), à textura, tamanho e cor dos cabelos, aos olhos, à maquiagem e à roupa. As bases teóricas deste trabalho encontraram respaldo: nos estudos sobre infância e brinquedo de Ariès (1981) e Benjamin (2004, 1987); nas considerações de Brougère (2010) a respeito da boneca como uma fonte de significados sociais e culturais; na teoria das representações sociais de Moscovici (1978) e Jodelet (2002); nas contribuições de Laqueur (2001) quanto à construção do conceito do feminino; nos pressupostos de Foucault (1988, 1987, 1986) no que tange às relações de poder; e nas formulações teóricas sobre a noção de gênero enunciadas, especialmente, por Beauvoir (1970, 1967), Friedan (1971), Ortner (2006, 1979), Rubin (2012, 1993), Scott (2011, 1995, 1992) e Butler (2006, 2003, 2002). Concluiu-se que, com a Susi, a fábrica Estrela trouxe à tona uma série de representações do feminino e que, muitas vezes, tais representações possuíam de fato o objetivo de construir um determinado “espelho” da mulher na sociedade, rompendo ou reiterando padrões tradicionais para se adequar à lógica do mercado. |
Abstract: | The objective of this study was to investigate the social representations of feminism reflected and reproduced by Susi Dolls from 1966 to 2016 looking to evidence if they propagated certain traditional representations of feminism or if they broke with these representations in search of new paradigms and economic interests. Therefore, different models of Susi were analyzed – taking as base Gilles Brougère’s proposition (2010) about the analysis of the toy according to the material aspect and its significations – and also some catalogues and packagings of diverse decades, paying significant attention to the shape of the body, color of the plastic skin, texture, length and color of the hair, eyes, make-up and outfit. The theoretical basis of this work found support in: the studies about childhood and toy of Ariès (1981) and Benjamin (2004, 1987); the considerations of Brougère (2010) about the doll as a source of social and cultural significances; the theory of social representations of Moscovici (1978) and Jodelet (2002); the contributions of Laqueur (2001) about the construction of the concept of feminine; the assumption of Foucault (1988, 1987, 1986) in reference to the power relations and the theoretical formulation about the enunciated notion of gender, especially de Beauvoir (1970, 1967), Friedan (1971), Ortner (2006, 1979), Rubin (2012, 1993), Scott (2011, 1995, 1992) and Butler (2006, 2003, 2002). This study concludes that the Estrela toy Factory brought up series of representations of the feminine and that many times these representations possessed, in fact, the objective of constructing a determined “mirror” of the woman in society, breaking or reiterating traditional standards to adapt to the market logic. |
Palavras-chave: | Educação Representações sociais Gênero feminino - Aspectos sociais Boneca Susi |
Área(s) do CNPq: | CIÊNCIAS HUMANAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Grande Rio |
Sigla da instituição: | UNIGRANRIO |
Departamento: | Unigranrio::Letras e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Letras e Ciências Humanas |
Citação: | SOBRINHO, Patrícia Jerônimo. Quem disse que boneca não fala?: um estudo sobre as representações sociais do feminino nas bonecas Susi (1966-2016). 2019. 228 f. Tese (Doutorado em Humanidades, Culturas e Artes) - Universidade do Grande Rio, Duque de Caxias, 2019. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Endereço da licença: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
URI: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/375 |
Data de defesa: | 24-Abr-2019 |
Aparece nas coleções: | Coleção de Pós-Graduação em Letras e Ciências Humanas |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Patricia Jeronimo Sobrinho.pdf | Completo | 3,12 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons